Final de dia em Julho. Céu azul, vento de terra e mar reluzente.
Conduzindo sem pressa pela marginal de braço de fora, pálim style, o vento a entrar pela t-shirt e a aliviar os 90% de humidade asfixiante.
Chegar ao clube, arrancar pra água e fazer parte daquele quadro de mar e céu. Embarcar no silêncio sem nehuma puta de mota de água para estragar o fim de dia.
Mergulhar no azul, sentir o mar frio, olhar para o fundo e apreciar os raios de luz que se perdem em profundidade. Soltar um peido, olhar para cima e observar as bolhas alegres subindo e desaparecendo na superfície.
Retornar a terra e lamber o sal deixado orfão na pele.
Uma cerveja num copo erótico com suor gelado. Uma sandes com alface que mata aquela fome que só conhece quem anda no mar, e que sabe tão bem matar.
Dormir tranquilo sem pensar no amanhã.
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